07 de Novembro de 2013 às 09:19
Hermínia Vieira
Hermínia Vieira
O governador Cid Gomes classificou a união entre o presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos e a ex-senadora Marina Silva como uma "decisão impensada de uma noite mal dormida de uma madrugada".
Para Cid, egresso do PSB e filiado ao PROS, Marina aderiu ao partido de Campos porque não conseguiu registro do partido Rede Solidariedade.
"É uma soma negativa. A Marina não transfere o que tem para o Eduardo e o Eduardo não transfere o que tem para a Marina. Até porque é o Eduardo que pode transferir mais para a Marina, do que vice-versa”, declarou.
Em meio à análise, o governador aproveitou para alfinetar o ex-correligionário e atual desafeto: “eu acho que, no fundo, no fundo, isso vai ser bom para o Eduardo, que vai ter uma saída honrosa para não ser candidato, que é o que eu sempre acreditei e disse para ele.”
As declarações do cearense ocorreram em entrevista coletiva nessa quarta-feira (6), no Congresso Nacional, após ter participado de solenidade na Câmara dos Deputados em que seu recém-criado partido e o tradicional PP formalizaram a criação de um novo bloco parlamentar, cuja bancada é a terceira maior da Casa, com 63 deputados, perdendo, apenas, para PT e PMDB.