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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Taxista que evitou ser assaltado é assassinado

Um taxista foi morto, a tiro, na tarde de ontem, na Avenida Francisco Sá, no bairro Carlito Pamplona (zona Oeste de Fortaleza). De acordo com a Polícia, há fortes indícios de que Aluízio Sousa de Oliveira, 45, teria sido executado porque denunciou, há apenas cinco dias, um passageiro que, supostamente, iria assaltá-lo. O homem foi preso.

Na tarde da última quinta-feira, o taxista se dirigiu ao Quartel da 3ªCia do 5ºBPM (Cristo Redentor), e ali pediu ajuda, pois suspeitou do comportamento de um passageiro. Quando os PMs revistaram o rapaz, encontraram na mochila dele uma pistola de calibre 380. Por conta disso, Bruno Paulino da Silva, 23, foi autuado em flagrante no 7ºDP, mas foi solto depois que pagou uma fiança arbitrada pela Justiça. Bruno já responde por um homicídio, praticado no bairro Autran Nunes.


Conforme o major Océlio Alves, comandante da 3ªCia do 5ºBPM (Cristo Redentor), ontem, a vítima trafegava em seu táxi com procedência do Centro da cidade conduzindo duas passageiras, que seguiam para o Terminal do Antônio Bezerra, quando foi assassinada.

O coronel Francisco Souto, comandante do 5º BPM (Centro), disse que os criminosos estavam em uma motocicleta de cor vinho e, após os disparos, fugiram em direção à Barra do Ceará. O táxi estava parado na Avenida Francisco Sá por conta do engarrafamento, quando o guiador foi atingido no pescoço, por tiros, provavelmente, de revólver.

As duas mulheres que estavam no veículo ficaram bastante abaladas com o acontecido. Uma delas, teve que se abaixar para não ser ferida pelos tiros, segundo relatos de policiais militares que atenderam à ocorrência. Ambas tiveram a identidade preservada.



Além do relato das testemunhas oculares do crime, o delegado Barbosa Filho, titular do 7ºDP (Pirambu), disse que conta com câmeras de estabelecimentos próximos do local do crime para identificar os responsáveis pela morte do taxista.

Barbosa informou, ainda, que irá trabalhar em conjunto com a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no sentido de elucidar o caso. O delegado Fábio Torres, da DHPP, também esteve no local do crime fazendo levantamentos.