O processo de fusão do Partido Popular Socialista (PPS) com o Partido da Mobilização Nacional (PMN) para dar origem a uma nova legenda, denominada Mobilização Democrática (MD) está parado. A fusão foi definida em convenção extraordinária das duas agremiações. Embora o anúncio da fusão tenha sido feito no dia 17 de abril o pedido formal da fusão ainda não foi apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), informou o presidente do PMN no Ceará, Reginaldo Moreira.
Ele assegura que aguarda orientação da direção para adotar as providências necessárias com vistas à fusão. No Partido Popular Socialista, como o presidente estadual, Alexandre Pereira, está viajando ninguém quer se pronunciar, oficialmente, sobre o partido, mas há quem admita que os procedimentos para viabilizar a fusão estão em compasso de espera, ou seja, aguardando orientação da direção nacional.
As duas agremiações continuam recebendo, isoladamente, os recursos do Fundo Partidário o que prova que a situação de ambos, perante o TSE continua a mesma de antes, justifica Reginaldo Moreira, admitindo a possibilidade de a fusão ser adiada para depois das eleições do próximo ano.
Ele acredita que se o processo de fusão com o respectivo pedido de registro da nova agremiação não for interposto até o mês de agosto próximo, tanto o PPS quanto o PMN correm o risco de serem prejudicados em função do curto espaço de tempo para julgamento pelo TSE e regularização de todos os procedimentos com vistas às eleições, inclusive a filiação de novas lideranças que pretendam disputar as eleições de 2014.
Vereador Will Almeida, que faz parte do diretório estadual do PPS, informou para o blog que as conversas internas dão conta que a fusão entre os partidos melou, isso tudo em virtude do risco que correm a criação dos novos partidos com a falta de tempo de propaganda eleitoral e a não participação do fundo partidário.