Um grupo de manifestantes protestou, neste sábado, contra a matança de cavalos no Brasil. Segundo a ONG (Organização Não-Governamental) “Direitos dos Animais”, há indícios de que o país sirva de exportador da carne de cavalo para a Europa.
A ONG denuncia através de panfletos um frigorífico que fica em Araguari (MG), que foi fechado em setembro de 2012, por contaminação e que vai ser reaberto em junho deste ano.
Segundo a ONG, o frigorífico de origem uruguaia, chamado Prosperidad AS mata cavalo e jegues para comercialização.
O professor Luiz Francisco Prata, médico veterinário e especialista em inspeção sanitária de carnes e pescados da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Jaboticabal afirma que o consumo no Brasil não acontece por questões culturais.
Mas o país é um grande exportador de carne de cavalo. “Exportamos entre sete e oito mil toneladas de carne equina por ano”, explica. Atualmente, dois abatedouros legalizados funcionam no país, um no Rio Grande do Sul e o outro em Minas Gerais. Noventa e nove por cento do produzido aqui é destinado para exportação.