Depois de ter a energia elétrica cortada pela Coelce na última quarta-feira, a prefeitura municipal de Milhã conseguiu assegurar o fornecimento por meio de decisão liminar na Justiça.
O corte ocorreu em função de uma dívida da Prefeitura com a empresa que, segundo o prefeito do município, Otacílio Macêdo (PP), é de R$ 43 mil. Ele informou que no próximo dia 15 de fevereiro se reunirá com a executiva da Coelce, Mônica Jucá, para negociar o parcelamento da dívida, oriunda da administração anterior.
De acordo com o assessor jurídico da Prefeitura, André Wilson, a liminar foi concedida pelo juiz do município, José Arnaldo dos Santos Soares, no último dia 16, mas a Coelce ainda não havia sido notificada até o momento do corte.
Para além das pendências com a Coelce, outras dívidas preocupam o chefe do executivo municipal.
Cerca de R$ 2,5 milhões oriundos de convênio com o Governo Federal, que seriam destinados para a construção de uma escola municipal no distrito de Carnaubinha, foram desviados, segundo Macedo, pelo ex-prefeito da cidade, Cláudio Dias (PMDB), que nega as acusações.
Agora, o prefeito diz que a dívida do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) é de R$ 25 mil. Com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a pendência passa, conforme ele, dos R$ 8 milhões. “Além disso, detectamos que existem quatro financiamentos com a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos”, apontou.
