O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o adversário republicano, Mitt Romney, farão uma corrida frenética por uma série de Estados decisivos nesta segunda-feira, apresentando os argumentos finais aos eleitores no último dia de uma disputa extremamente acirrada pela Casa Branca.
Depois de uma campanha longa, agressiva e cara, pesquisas nacionais de intenção de voto mostram Obama e Romney em empate técnico antes da eleição de terça-feira, apesar de Obama ter uma ligeira vantagem em oito ou nove Estados decisivos que vão resolver a disputa.
Obama planeja visitar três desses Estados nesta segunda e Romney vai passar por quatro deles, numa luta por votos em uma campanha focada principalmente nos problemas econômicos, mas que às vezes tornou-se intensamente pessoal.
O resultado da eleição vai impactar uma variedade de questões de política interna e externa, desde o iminente "penhasco fiscal" de cortes de gastos e aumentos de impostos dos EUA a perguntas sobre como lidar com a imigração ilegal ou o desafio espinhoso das ambições nucleares iranianas.
O equilíbrio de poder no Congresso também estará em jogo na terça-feira, com os democratas de Obama provavelmente mantendo a estreita maioria no Senado e os republicanos de Romney favoritos para manter o controle da Câmara dos Deputados.
Em uma disputa onde os dois candidatos e seus aliados levantaram um total de 2 bilhões de dólares --a maior quantia de uma eleição na história dos EUA--, ambos os lados têm feito uma enxurrada de promessas de ajuda a Estados decisivos que estão com situação indefinida.
As margens estreitas nas pesquisas estaduais e nacionais sugerem a possibilidade de um decisão do vencedor dependendo de qual lado teve a maior participação de seus eleitores, uma vez que o voto não é obrigatório.
Nos últimos dias, tanto Obama como Romney se concentraram em incentivar os partidários e cortejando os últimos eleitores indecisos em Estados decisivos.