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quarta-feira, 27 de julho de 2016

Ceará tem 136 casos de microcefalia confirmados; 21 bebês morreram

Ceará já tem 136 casos de microcefalia confirmados até esta terça-feira (26), de acordo com boletim  epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesa). Do total de casos confirmados, em 20 foi comprovado a relação com o vírus Zika.  Foi confirmada a morte de 21 bebês em consequência da doença. Em 10 bebês mortos houve identificação do vírus Zika em tecido fetal. Outras 16 mortes estão sendo investigadas.
De acordo com informe do Ministério da Saúde, no entanto, esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.
Das 21 mortes confirmadas no estado, oito ocorreram em Fortaleza.
Transmissor do vírus da zika, que pode causar a microcefalia, o Aedes Aegypti é também vetor da dengue, febre chikungunya, febre amarela e síndrome de Guilain Barré.
As gestantes estão sendo orientadas a adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.
A microcefalia é uma condição rara em que o bebê nasce com um crânio de um tamanho menor do que o normal – com perímetro inferior ou igual a 33 centímetros. A condição normal é de que o crânio tenha um perímetro de pelo menos 34 centímetros. Essas medidas, no entanto, valem apenas para bebês nascidos após nove meses de gestação, e não são referência para prematuros.
Na maior parte dos casos, a microcefalia é causada por infecções adquiridas pelas gestantes, especialmente no primeiro trimestre de gravidez – que é quando o cérebro do bebê está sendo formado. De acordo com os especialistas, outros possíveis causadores da microcefalia são o consumo excessivo de álcool e drogas ao longo da gestação e o desenvolvimento de síndromes.
Fonte: G1