O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu permanecer em Orlando, nos EUA, até o fim de fevereiro deste ano. Com isso, ele estará no país no mesmo período em que o presidente Lula (PT) passará por lá para uma agenda na Casa Branca, em Washington.
O petista marcou uma reunião com o presidente Joe Biden para o dia 10 de fevereiro.
Segundo informações obtidas pelo colunista Igor Gadelha, do portal Metrópoles, Bolsonaro já comunicou a decisão ao ex-lutador de MMA José Aldo, proprietário do imóvel que abriga o ex-mandatário e família no país norte-americano.
A intenção do ex-chefe do Executivo era retornar ao Brasil ainda no fim deste janeiro, mas após os atos terroristas do dia 8, protagonizados por apoiadores dele, Bolsonaro foi aconselhado a permanecer nos EUA por mais tempo.
De acordo com apuração do colunista Paulo Cappelli, também do Metrópoles, seguranças que o acompanham teriam avaliado ser melhor não voltar ao país de origem agora para evitar uma possível prisão.
Atendendo a um pedido da Procuradoria-Geral da República, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), incluiu o nome de Bolsonaro no inquérito que investiga a possível autoria intelectual dos ataques às sedes dos Três Poderes.
A orientação, todavia, é rechaçada pelo PL, informa o colunista. Lideranças do partido defendem o retorno imediato dele para o país e ainda querem que ele faça viagens pelo Brasil. IBolsonaro obteve 58 milhões de votos no segundo turno das eleições de 2022. Para os políticos aliados, a melhor defesa que ele tem é esse apoio popular.
Lula nos EUA
O petista marcou a ida aos EUA para reunião com Joe Biden, presidente norte-americano e uma das primeiras lideranças mundiais a reconhecer a vitória de Lula nas eleições de 2022.
A passagem pela Casa Branca ocorrerá durante um circuito que inclui ainda ida à Argentina e ao Uruguai.
Biden e Lula conversaram por telefone após os ataques de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) às Sedes dos Três Poderes.
Depois do episódio, o líder americano chegou a sofrer pressão interna de legisladores para expulsar Bolsonaro do país.
Fonte: Yahoo Notícias