José Massiano Ribeiro foi condenado pela morte de três policiais militares na cidade de Quixadá, no Ceará. O caso foi registrado no dia 30 de junho de 2016, quando houve ainda tentativa de assassinato contra mais cinco policiais. A decisão da 3ª Vara do Júri da Comarca de Fortaleza foi proferida na última sexta-feira, 30, e determinou ao réu 123 anos de reclusão.
As vítimas foram os policiais Francisco Guanabara Filho, Antônio Joel de Oliveira Pinto e Antônio Lopes Miranda Filho, todos mortos quando interceptaram assaltantes de banco. Além das mortes, o réu também foi julgado por sequestros, roubo, adulteração de sinal identificador e organização criminosa.
A pena para cada crime de homicídio praticado foi de 17 anos e três meses; já nas tentativas de homicídio, a pena foi de 10 anos e um mês. José Massiano foi condenado a um ano pelos crimes de sequestro e os de roubo, a cinco anos e quatro meses de reclusão. Já no caso de adulteração do sinal identificador, a pena foi de três anos. A pena de organização criminosa foi fixada em quatro anos, e o resultado foi um total de 123 anos e quatro meses de reclusão, em regime inicialmente fechado.
Quixadá ficou de luto em 2016 após morte de policiais militares
Os três policiais militares foram mortos quando tentavam impedir o roubo a um carro-forte, no distrito de Juatama. Os corpos foram velados no dia 1ª de julho, um dia seguinte ao crime. Um dos policiais, o sargento Francisco Guanabara, estava prestes a se aposentar.
Os criminosos estavam armados de fuzil. Na manhã do velório, a cidade parecia pequena para a quantidade de pessoas que prestava o último adeus aos profissionais da segurança. O Corpo de Bombeiros fez um cortejo e, enquanto o veículo passava, as pessoas permaneciam do lado de fora de suas casas e observavam, perplexos, ao que havia acontecido. Os comércios estavam fechados, o cemitério lotado.
Fonte: O Povo