O estado do Ceará registrou sete mortes por H1N1 este ano de 2019. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (10), pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesa). O Ceará já vacinou 2.266.437 pessoas contra a gripe. Até as 13 horas desta segunda-feira, (10), a cobertura vacinal chegou a 88,40% no estado. Dentre os grupos prioritários, foram vacinados 86% das crianças de 6 meses a menores de 6 anos; 89% das gestantes; 92,47% dos idosos com 60 anos ou mais; 95% das mulheres com até 45 dias pós-parto; 89% dos doentes crônicos; 89% dos trabalhadores da saúde; 95% da população indígena; 14% de adolescentes e jovens sob medida socioeducativa, 145% da população carcerária e funcionários do sistema prisional, 90% professores de escolas públicas e particulares e 45% dos profissionais das forças de segurança e salvamento.
Até a próxima sexta-feira (14), todos os postos de saúde continuarão vacinando os grupos prioritários. A meta do Ministério da Saúde é alcançar 90% do público alvo. Se você faz parte de algum prioritário, procure o posto de saúde mais próximo da sua casa para se vacinar. A vacinação é a melhor forma de prevenção contra a gripe.
A campanha nacional de vacinação contra a gripe iniciou no dia 10 de abril. O objetivo é a redução das formas graves e complicações pela Influenza, além da redução da mortalidade pela doença. No Ceará, 151 municípios já alcançaram a meta da cobertura vacinal que é de 90%.
Neste ano, o Ceará notificou 550 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) até 6 de junho. Dentre, 44 foram causados pelo vírus influenza A H1N1, 49 pelo vírus da influenza A H3/sazonal, 73 por outros vírus respiratórios (VSR), 213 foram SRAG não especificada e 126 estão em investigação.
Foram registrados 53 óbitos de SRAG no SIVEP-Gripe, sendo sete identificados como influenza A H1N1, seis por influenza A H3/sazonal, seis por influenza B, dois VSR, 21 não tiveram o agente etiológico (agente que causa a doença) especificado e 11 estão em investigação.Em 2018, houve maior ocorrência de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave pelo vírus da influenza, principalmente no segundo trimestre. Nesse mesmo período, houve 144 óbitos por SRAG, sendo 73 por influenza, um por outros agentes etiológicos e 70 não tiveram o agente etiológico especificado.
