O Ceará
registrou mais três óbitos em consequência da febre chikungunya, totalizando
oito mortes pela doença neste ano, segundo boletim divulgado nesta sexta-feira
(19) pela Secretaria da Saúde do Ceará. O estado registra também 16.185 casos
confirmados da doença, três mil a mais que na semana passada.
Houve aumento
também no número de casos de dengue no Ceará. Em 2017, foram notificados 35.647
casos da doença, correspondendo a uma taxa de incidência no estado de 397,7
casos por 100 mil habitantes. Conforme a Organização Mundial da Saúde, esse
dado classifica o Ceará como região que enfrenta nível epidêmico da dengue.
A dengue
resultou na morte de três pessoas no Ceará neste ano, conforme a Secretaria da
Saúde.
Em relação ao
vírus da zika, em 2017, foram notificados 1.330 casos suspeitos de zika no
Ceará, destes 9,9% (132) foram confirmados. As três doenças, zika, chikungunya
e dengue, são causadas pelo mosquito, o Aedes aegypti.
Chikungunya
e os sintomas
Por ser
transmitido pelo mesmo vetor da dengue, a infecção pelo chikungunya segue os
mesmos padrões sazonais da dengue. Entre quatro e oito dias após a picada do
mosquito infectado, o paciente apresenta febre repentina acompanhada de dores
nas articulações.
Outros
sintomas, como dor de cabeça, dor muscular, náusea e manchas avermelhadas na
pele, fazem com que o quadro seja parecido com o da dengue. A principal
diferença são as intensas dores articulares.
Em média, os
sintomas duram entre 10 e 15 dias, desaparecendo em seguida. Em alguns casos,
porém, as dores articulares podem permanecer por meses e até anos.
De acordo com a
OMS, complicações graves são incomuns. Em casos mais raros, há relatos de
complicações cardíacas e neurológicas, principalmente em pacientes idosos. Com
frequência, os sintomas são tão brandos que a infecção não chega a ser
identificada, ou é erroneamente diagnosticada como dengue.
Fonte: G1