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quarta-feira, 10 de maio de 2017

CE registra 2ª morte por chikungunya; Prefeitura define ações contra Aedes

A preocupação com o avanço das doenças causadas pelo Aedes aegypti fez a Prefeitura de Fortaleza reforçar as estratégias no combate aos focos do mosquito. Na manhã de ontem, no Paço Municipal, o prefeito Roberto Cláudio apresentou a nova campanha educativa da gestão. A ação tem como objetivo reforçar o engajamento de todos os cidadãos para reduzir os casos de dengue, zika e febre chikungunya. Apesar dos esforços na Capital, o boletim da Semana Epidemiológica 15 do Ministério da Saúde confirma, laboratorialmente, a segunda morte por febre chikungunya no Ceará e apresenta Fortaleza com a maior incidência de casos prováveis da doença entre as cidades com mais de 1 milhão de habitantes.

Conforme dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), de janeiro a abril deste ano, já foram confirmados 5.483 casos de chikungunya em Fortaleza. Em igual período de 2016, foram registrados 2.014 pacientes. Já em relação à dengue, de janeiro a abril deste ano, 4.110 pessoas foram diagnosticadas, contra 6.222 no igual período do ano passado.
No ranking do Ministério da Saúde, a Capital cearense aparece com 119,4 casos prováveis de dengue a cada 100 mil habitantes. Além disso, também consta com o maior índice médio de febre chikungunya, com 210,8 casos por 100 mil habitantes.
Durante coletiva no Paço Municipal, o prefeito Roberto Claudio rebateu os dados e afirmou que a Capital teve uma redução nos números de dengue. "Em Fortaleza houve o inverso. Tivemos uma queda severa de casos de dengue, mas aumento da chikungunya. Até temos uma suspeita a ser confirmada de que ainda há menos casos de dengue do que foi notificado. E há mais casos de chikungunya, pois houve um problema de diagnóstico. Os profissionais estavam treinados a identificar febre e dor no corpo como dengue. Muitas das notificações da doença podem ter sido chikungunya", ressalta.
Fonte: Diário do Nordeste