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quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Ceará registra 19 mortes por dengue e 7 por chikungunya

Mesmo após o fim da quadra chuvosa, época propícia à proliferação do Aedes aegypti, devido ao fácil acúmulo de água, a dengue, junto a outras doenças relacionadas ao mosquito transmissor, permanecem a preocupar a saúde no Ceará. Conforme o documento de notificação de doenças compulsórias divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa) ontem (23), em 2016, morreram 19 pessoas vítimas da dengue.
Quando comparado ao boletim anterior, divulgado no dia 16 de agosto, e referente a 32ª semana epidemiológica, o atual documento trouxe duas novas mortes. Do total de óbitos, cinco foram em Fortaleza, um em Caucaia, dois em Maracanaú, e um em cada um dos seguintes municípios: Maranguape, Pacatuba, Capistrano, Aracati, Fortim, Alto Santo, Limoeiro, Icó, Catarina Assaré e Horizonte.
A Capital registrou 13.466 casos de dengue e cinco óbitos confirmados. Fortaleza lidera o número de mortes, com 26,3% dos registros do Estado. Em todo o Ceará, foram notificados 25.562 casos, sendo 160 graves. Até o último dia 16, haviam 24.815 confirmações no Ceará. Ou seja, em uma semana houve um acréscimo de 747 confirmações.
De acordo com a Pasta, uma das vítimas por dengue residia em Maranguape. A outra morte foi em Limoeiro do Norte. Ambos do sexo masculino, com 57 e 63 anos respectivamente. No último boletim epidemiológico, emitido pela Sesa no dia 5 de agosto, já haviam sido confirmados casos nas 22 Coordenadorias Regionais de Saúde (CREs) e em 155 dos 184 municípios.