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quinta-feira, 28 de julho de 2016

ACOPIARA: AGRICULTOR NÃO TEM MUITO O QUE COMEMORAR

Hoje, dia 28 de julho é a data em que se comemora o "Dia do Agricultor". Mas em Acopiara, o homem do campo, não tem muito o que comemorar. Vejamos porque:

** Num período de cinco anos ininterruptos de seca, o número de agricultores inscritos no programa Garantia-Safra em Acopiara, foi reduzido. Cerca de mil famílias foram retiradas desse importante programa. A prefeitura nada fez para reverter essas perdas.

** Se o agricultor for fazer um empréstimo no banco para construir um açude, terá que pagar um imposto. Mesmo numa seca dessas, o homem do campo tem que pagar imposto para construir um açude.

** As estradas da zona rural que tanto servem para o homem do campo, estão todas acabadas e a prefeitura nada faz para resolver o problema.

** O programa PAA ( Programa de Aquisição de Alimentos) que serve como uma fonte de renda para o agricultor, pois o que ele produz, ele vende para a prefeitura, está desativado em nosso município.

** Com a grande seca que assola o sertão, o homem do campo acopiarense sofre com a falta d'água e o poder público municipal nada faz para minimizar esse problema.

Com tudo isso, o agricultor de Acopiara não tem muito o que comemorar em seu dia. Lamentável isso. Mas aqui o blog homenageia o homem do campo com a letra da bela canção de Dom & Ravel, "Obrigado ao Homem do Campo":

Obrigado ao homem do campo
Pelo leite o café e o pão
Deus abençoe os braços que fazem
O suado cultivo do chão

Obrigado ao homem do campo
Pela carne, o arroz e feijão
Os legumes, verduras e frutas
E as ervas do nosso sertão

Obrigado ao homem do campo
Pela madeira da construção
Pelo couro e os fios das roupas
Que agasalham a nossa nação
Pelo couro e os fios das roupas
Que agasalham a nossa nação

Obrigado ao homem do campo
O boiadeiro e o lavrador
O patrão que dirige a fazenda
O irmão que dirige o trator

Obrigado ao homem do campo
O estudante e o professor
A quem fecunda o solo cansado
Recuperando o antigo valor

Obrigado ao homem do campo
Do oeste, do norte e do sul
Sertanejo da pele queimada
Do sol que brilha no céu azul
Sertanejo da pele queimada
Do sol que brilha no céu azul

E obrigado ao homem do campo
Que deu a vida pelo Brasil
Seus atletas, heróis e soldados
Que a santa terra já cobriu

Obrigado ao homem do campo
Que ainda guarda com zelo a raiz
Da cultura, da fé, dos costumes
E valores do nosso país

Obrigado ao homem do campo
Pela semeadura do chão
E pela conservação do folclore
Empunhando a viola na mão
E pela conservação do folclore
Empunhando a viola na mão