Fortaleza é a antepenúltima cidade a receber o troféu, que, depois, segue para Brasília e São Paulo. Para a Copa de 2014, a taça faz o maior tour de sua história: depois de sair do Rio de Janeiro, em setembro do ano passado, foram visitados 90 países, entre eles os oito campeões mundiais.
Ao todo, serão percorridos 150 mil quilômetros, o equivalente a mais de três vezes a circunferência da Terra, em 267 dias. Apesar de acontecer desde 2006, esta é a primeira vez que a taça visita todas as capitais de um país sede. Somente fora do Brasil, cerca de dois milhões de pessoas conheceram o prêmio do Mundial.
Durante os dois dias, a taça ficará exposta em uma redoma, pois, de acordo com as regras da Fifa, apenas campeões do mundo e chefes de Estado podem tocá-la, mas os torcedores terão oportunidade de tirar fotos. Além de Rivaldo, participaram do evento, nas outras cidades, Carlos Alberto Torres, Mauro Silva, Gilberto Silva, Dunga, Bebeto, Rivellino, Marcos, Belletti e Jairzinho.
Quando as Copas do Mundo tiveram início, em 1930, o grande prêmio se chamava Taça da Vitória. No ano de 1946, o troféu, que representava a deusa grega Nice, da vitória, foi rebatizado de Jules Rimet, em homenagem ao francês presidente da Fifa e criador da Copa do Mundo. Na época, a regra do mundial especificava que, se uma equipe vencesse a Copa três vezes, receberia o troféu definitivamente.
Em 1970, o Brasil de Pelé foi tricampeão no México e ganhou a guarda da Taça. Em 1983, ela foi furtada da sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro. Com a perda do troféu, derretido para a venda do ouro, foi criada uma réplica para seu lugar.
A Taça Copa do Mundo da Fifa foi criada para a Copa de 1974, e, ao contrário da Jules Rimet, a Fifa assegura que não será jamais entregue em definitivo a uma seleção.
