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quinta-feira, 25 de julho de 2013

59% dos municípios cearenses se inscrevem no 'Mais Médicos'

O Programa Mais Médicos registrou 115 municípios inscritos no Ceará até a tarde desta quarta-feira (24), segundo balanço do Ministério da Saúde. O número equivale a 59% do total de 184 municípios do estado. Entre os 128 municípios cearenses prioritários, 64 já aderiram.
Termina a 0h desta sexta-feira (27) o prazo para que os municípios se inscrevam para o Programa "Mais Médicos", do Governo Federal. As inscrições podem ser feitas no site do Ministério da Saúde.
Com o fim do primeiro período de inscrições, o Ministério da Saúde divulgará no dia 26 de julho o total de vagas existentes em cada cidade inscrita. E, até o dia 28, os médicos brasileiros que aderiram ao programa poderão escolher os municípios onde querem atuar pelo site do Ministério da Saúde. A prioridade nas vagas será de médicos brasileiros, e somente as que não forem preenchidas serão oferecidas aos estrangeiros.
Ainda segundo o ministério, no Ceará, já foram investidos R$ 140 milhões para obras em 966 unidades de saúde e R$ 12,5 milhões para compra de equipamentos para 244 unidades. Também foram aplicados R$ 56 milhões para construção de 35 UPAs e R$ 29 milhões para reforma/construção de 46 hospitais.
O Programa Mais Médicos prevê, também, a criação de 11,5 mil novas vagas de Medicina e 12 mil de residência em todo o país, além do aprimoramento da formação médica no Brasil com a inclusão de um ciclo de dois anos na graduação em que os estudantes atuarão no Sistema Único de Saúde (SUS).
Em 1º de agosto será divulgada a relação de profissionais com registro profissional no Brasil que terão de homologar a participação e assinar um termo de compromisso até 3 de agosto. Dois dias depois, as escolhas serão validadas no Diário Oficial da União. As vagas remanescentes serão divulgadas em 6 de agosto. O processo de escolha nesta segunda etapa vai até 8 do mesmo mês e os resultados serão publicados em 13 de agosto.
A a iniciativa levará mais médicos às regiões carentes, especialmente aos municípios do interior e da periferia das grandes cidades. Todos os municípios do país podem participar, indicando as unidades básicas de saúde de suas regiões em que há falta de médicos.
Os profissionais que atuarão no programa receberão bolsa federal de R$ 10 mil, paga pelo Ministério da Saúde, mais ajuda de custo, e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa. Os municípios ficarão responsáveis por garantir moradia e alimentação aos médicos, além de ter de acessar recursos do ministério para construção, reforma e ampliação das unidades básicas.
“Com este programa estamos enfrentando um dos grandes desafios da saúde pública brasileira, que é levar mais médicos para perto da população, especialmente para as regiões onde faltam profissionais. Sabemos que um médico junto da população faz diferença. Além disso, estamos fortalecendo a atenção básica, que é capaz de resolver 80% dos problemas de saúde sem a necessidade de recorrer a um hospital”, esclarece o ministro, Alexandre Padilha.