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sexta-feira, 19 de abril de 2013

UM GRITO NA ESCURIDÃO

A política é uma ciência complexa, intrigante, sábia e exige daqueles envolvidos decisões firmes e inteligentes, pois os efeitos esperados dependem exclusivamente de posições autênticas e determinadas, nunca isoladas sem a participação da maioria do grupo. A palavra chave é participação grupal.

É um erro que se comete quando agimos aleatoriamente, sem consultar ou sem o aval da maioria. O poder de decisão pertence ao grupo, ninguém individualmente  pode se arvorar no direito de tomar decisões individuais, sem o risco de falhas, e o que é pior para o político de carreira ficar isolado e no ostracismo político.

Há seis meses passados travamos uma batalha política e fomos derrotados, não logramos êxito. Pessoas do nosso grupo teimam em apontar culpados isoladamente e isto não existe. A culpa foi de todo o grupo e daí a importância de se trabalhar em sintonia com o grupo.

Quando se ganha uma eleição o mérito é do grupo. Quando se perde a culpa é diluída para todos. Portanto amigos, a culpa foi motivada pela nossa indiferença e pela nossa acomodação e principalmente pela a incapacidade de administrar o nosso próprio poder de fogo. Não adianta se chorar o leite derramado. O que deve-se fazer é procurar o fio da meada, encontrar o rumo e o caminho a seguir, traçar metas e definir um projeto político bem esquematizado e delineado na tentativa de se recuperar do baque que levamos.

Não perdemos a guerra, apenas uma batalha. As batalhas perdidas tem suas vantagens e a partir delas é que nós devemos consertar, é onde encontramos os caminhos mais seguros para os futuros embates que virão por aí. Contudo, para isto, é necessário muita humildade e o fruto da humildade é o puro reconhecimento das nossas fraquezas e falhas, como também a aceitação da capacidade de nossos semelhantes que muitas vezes tentaram dar uma luz na íngreme estrada da política e que por razões outras não foram ouvidas e nem respeitadas as suas valiosas idéias que poderiam ter mudado a história política de Acopiara.   

Por Róbson Diniz