Um amigo do caminhoneiro morto com uma pedrada na cabeça afirmou que José Batistela não estava fazendo parte de movimento grevista que já dura nove dias no estado de Rondônia. A vítima foi morta nesta quarta-feira (30), enquanto seguia viagem pela BR-364 em Vilhena (RO). O idoso tinha 70 anos, era casado, trabalhava como autônomo e morava em Jaru (RO).
Preferindo não se identificar, um amigo contou ao G1 que José estava transportando uma carga de madeira para o munícipio de Mirassol (MT). Ele atuava de forma autônoma para fazer os fretes e apoiava o protesto dos caminhoneiros, mesmo não estando participando dos manifestos nas rodovias.
Ao chegar com o caminhão em Vilhena, nesta quarta-feira, José teria parado no ponto de manifesto dos caminhoneiros grevistas. O amigo relata que José ficou aguardando para continuar a viagem e quando vários veículos iriam começar a sair do local, o idoso entrou no caminhão para seguir viagem e acabou sendo atingido por uma pedra.
O Corpo de Bombeiros chegou a ir no local, mas José não resistiu aos ferimentos. Ainda não se sabe quem jogou as pedras contra os caminhoneiros.
Família
Após ser comunicada da morte, a família se recolheu em Jaru. Pastores e amigos estão auxiliando a esposa de José, que está em estado de choque.
Outro amigo da família está acompanhando o trabalho de liberação do corpo em Vilhena. A previsão é que José seja velado na quinta-feira (31) na Igreja Metodista em Jaru, na Avenida Brasil, em Jaru.
Ataque
Segundo informações iniciais da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o veículo de José estaria passando pela rodovia, quando uma pessoa em um carro de passeio arremessou a pedra contra o parabrisa, que atravessou o vidro e atingiu a cabeça da vítima. O Corpo de Bombeiros chegou a ir no local, mas a vítima não resistiu aos ferimentos.
Fonte: G1