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quinta-feira, 31 de maio de 2018

Caminhoneiro morto com pedrada na cabeça não participava de movimento grevista, diz amigo

Um amigo do caminhoneiro morto com uma pedrada na cabeça afirmou que José Batistela não estava fazendo parte de movimento grevista que já dura nove dias no estado de Rondônia. A vítima foi morta nesta quarta-feira (30), enquanto seguia viagem pela BR-364 em Vilhena (RO). O idoso tinha 70 anos, era casado, trabalhava como autônomo e morava em Jaru (RO).

Preferindo não se identificar, um amigo contou ao G1 que José estava transportando uma carga de madeira para o munícipio de Mirassol (MT). Ele atuava de forma autônoma para fazer os fretes e apoiava o protesto dos caminhoneiros, mesmo não estando participando dos manifestos nas rodovias.

Ao chegar com o caminhão em Vilhena, nesta quarta-feira, José teria parado no ponto de manifesto dos caminhoneiros grevistas. O amigo relata que José ficou aguardando para continuar a viagem e quando vários veículos iriam começar a sair do local, o idoso entrou no caminhão para seguir viagem e acabou sendo atingido por uma pedra.

O Corpo de Bombeiros chegou a ir no local, mas José não resistiu aos ferimentos. Ainda não se sabe quem jogou as pedras contra os caminhoneiros.

Família

Após ser comunicada da morte, a família se recolheu em Jaru. Pastores e amigos estão auxiliando a esposa de José, que está em estado de choque.

Outro amigo da família está acompanhando o trabalho de liberação do corpo em Vilhena. A previsão é que José seja velado na quinta-feira (31) na Igreja Metodista em Jaru, na Avenida Brasil, em Jaru.

Ataque

Segundo informações iniciais da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o veículo de José estaria passando pela rodovia, quando uma pessoa em um carro de passeio arremessou a pedra contra o parabrisa, que atravessou o vidro e atingiu a cabeça da vítima. O Corpo de Bombeiros chegou a ir no local, mas a vítima não resistiu aos ferimentos.

Fonte: G1