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quinta-feira, 31 de maio de 2018

Jogador ex-Ponte Preta é assassinado em rodeio no interior de São Paulo


O lateral esquerdo Davinson Cleber Honorato, 23, foi assassinado durante uma festa de rodeio em Jaboticabal, a 352 km de São Paulo, na madrugada desta quinta-feira (31). Conhecido no futebol como Cleber e entre os amigos como "Bizunga", o jogador defendia o Batatais, mas já teve passagem pela Ponte Preta.

Segundo a família, Cleber estava com amigos durante a festa "Rodeio Show", que contou com a presença da dupla sertaneja Munhoz e Mariano, quando irrompeu uma briga. O jogador tentou apartar e acabou sendo ferido com um canivete. Ele foi atendido no local mas não resistiu aos ferimentos.

Os organizadores do "Rodeio Show" disseram que contam com todos os alvarás que atestam a segurança da festa e afirmaram que "no período de 31 anos que é realizado o evento nenhum caso análogo (igual) ocorreu."

"A festa é tradicional na cidade e ele costumava ir com frequência, mas no dia ele tinha postado que ia ficar em casa vendo Netflix. Acabou aceitando o convite dos amigos e foi", disse Rosane Duarte, madrinha da filha de Cleber, uma menina de três anos. "O que sabemos é que ele foi tentar separar a briga e acabou sobrando para ele", disse o amigo Gabriel Santana.

A Federação Paulista de Futebol lançou uma nota de pesar, lamentando a morte do lateral, que participou do Campeonato Paulista A2 neste ano e foi campeão da Copa Paulista de 2016 com o XV de Piracicaba. Ele também jogava em campeonatos amadores da região.

"Mais uma vez perdemos um amigo por besteira", escreveu o perfil do "Estudiantes de Jaboticabal" no Facebook. "Perdemos pra mais um vagabundo que só veio pro mundo pra fazer o mal. Perdemos o nosso canhota. Menino de ouro, que tinha uma vida enorme pela frente."

Nas redes sociais, amigos e parentes lamentaram a morte prematura de Cleber e pediram justiça.

Procurada, a polícia de Jaboticabal não respondeu sobre o andamento das investigações.

O presidente do Batatais compareceu ao velório do jogador.

Fonte: Diário do Nordeste