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quinta-feira, 31 de maio de 2018

Exército ocupa estradas no Ceará para evitar novos pontos de bloqueio

Exército ocupa quatro pontos de estradas federais no Ceará para evitar novos pontos de bloqueio. Conforme a 10ª Região Militar, há presença de soldados em trechos da BR-116 e BR-304, nas cidades de Aracati, Chorozinho e Horizonte, na Grande Fortaleza; e em Tabuleiro do Norte, na divisa com Rio Grande do Norte.

Durante 11 dias, caminhoneiros fecharam vários pontos das rodovias federais no Ceará, impedindo o transporte de cargas no país. Os profissionais aderiram a uma greve exigindo a redução do preço do diesel, que quase dobrou desde 2016.

Conforme o Exército, as equipes vão permanecer nas estradas do Ceará até, pelo menos, 4 de junho, conforme decreto presidencial assinado por Michel Temer em 25 de maio.

Ainda segundo a 10ª Região Militar, com sede em Fortaleza, o objetivo da ocupação é "permitir o escoamento significativo de cargas (insumos de saúde, combustíveis, GLP [gás de cozinha], produtos de agropecuária e gêneros alimentícios) para os pontos de distribuição das grandes e médias cidades".

O último ponto de bloqueio que havia no Ceará foi desfeito no fim da manhã desta quinta-feira (31), segundo a Polícia Rodoviária Federal. A concentração de caminhoneiros era mantida na cidade de Tabuleiro do Norte.

Decreto presidencial

O decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que autoriza o emprego das Forças Armadas em casos de situações de perturbação da ordem pública, prevê ações de desobstrução de vias públicas federais a partir desta sexta até o dia 4 de junho. Ainda de acordo com a publicação, a medida anunciada também inclui:

* remoção ou a condução de veículos que estiverem obstruindo a via pública;
* escolta de veículos que prestem serviços essenciais ou transportem produtos considerados essenciais;
* garantia de acesso a locais de produção ou distribuição de produtos considerados essenciais;
* medidas de proteção para infraestrutura considerada crítica

Fim dos bloqueios no Ceará

Os caminhoneiros aderiram a uma greve exigindo a redução do preço do diesel, que quase dobrou desde 2016. Durante 11 dias, houve bloqueios em vários pontos de estradas federais no Ceará e no Brasil. O último bloqueio no estado era mantido em Tabuleiro do Norte, até a manhã desta quinta.

Um caminhoneiro afirmou ao G1 que o custo médio de uma viagem no Brasil subiu, em média, R$ 1,4 mil, em decorrência da alta do diesel.

Com o fim dos bloqueios, o abastecimento de vários produtos começam a normalizar no Ceará: os aeroportos de Juazeiro do Norte e Fortaleza receberam combustível; a Ceasa recebeu abastecimento, e os preços começaram a cair; e o postos têm oferta de combustível na maior parte do estado.

Fonte: G1