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terça-feira, 27 de dezembro de 2016

ACOPIARA: SESSÃO DA CÂMARA NÃO TERMINA

A sessão extraordinária da Câmara Municipal de Vereadores que estava prevista para o início da noite desta segunda-feira (26), foi marcada por vários momentos constrangedores.

O primeiro deles foi o atraso da sessão, pois estava marcada para às 18:00, indo ter início somente depois das 21:00.

Uma multidão de populares compareceu ao local para assistir a sessão onde iria ser votada a transferência da dívida da prefeitura com a previdência municipal, do prefeito atual para o prefeito eleito.

A população inconformada com essa atitude do atual gestor foi até a Câmara para protestar.

Com receio de um tumulto maior, a presidência da Câmara acionou a Polícia Militar, onde foram deslocadas equipes do Ronda do Quarteirão, FTA e RAIO.

De repente cortes de energia foram verificados, atrapalhando momentaneamente os trabalhos da sessão.

Logo depois um apagão geral foi verificado em toda a cidade.

Segundo constatado pela Polícia, ocorreram disparos de arma de fogo em transformadores na subestação da ENEL, fazendo com que ocorresse a falta de energia.

Todo esse absurdo foi produzido pela atual administração municipal, onde conclamou a Câmara Municipal a realizar uma sessão extraordinária absurda para repassar um dívida para o futuro gestor municipal e com isso enfureceu a população que não aceita mais ser enganada.

Aqui nós reiteramos que somos contra qualquer ato de violência, mas que a democracia deve existir e o povo tem todo o direito de reclamar e protestar, até porque os nossos governantes foram colocados lá pelo voto popular. 

Sem a volta da energia a sessão foi encerrada e não ocorreu a votação do projeto de lei do governo municipal.

Irá ser realizada outra sessão extraordinária?? Aqui fica a dúvida!!!























Vejam o que o Vereador Vicente Junior postou em sua página no facebook:


Sessão extraordinária para discutir Matéria do Executivo que trata de Parcelamento da dívida da Previdência Própria.
Para entender o assunto: a atual gestão atrasou os repasses para a Previdência própria do município, uma dívida de quase 900 mil reais e agora, a menos de uma semana para encerrar a gestão pede autorização da Câmara para parcelar a dívida.