Os turistas internacionais que vieram ao Brasil assistir aos jogos da Copa do Mundo desembolsaram US$ 188 milhões com cartões de crédito, débito e pré-pago nas primeiras semanas do mundial, de 12 de junho a 26 de junho, montante 152% maior que o registrado no mesmo período do ano passado, conforme relatório da bandeira internacional Visa. A cifra alcançada, que considera apenas os plásticos da marca, é ainda 141% maior se comparada aos primeiros dias da Copa das Confederações, de 15 a 30 de Junho de 2013, quando os visitantes gastaram US$ 78 milhões.
O uso dos cartões Visa atingiu o maior pico em 25 de junho, chegando a U$ 17,4 milhões em apenas um dia. Os jogos realizados na ocasião ainda eram da primeira rodada do mundial nas cidades-sede Recife, Brasília, Curitiba e São Paulo. Foram três vitórias e um empate entre Argélia e Rússia.
Novamente, os visitantes dos Estados Unidos foram os que mais utilizaram cartões Visa para pagar produtos e serviços no Brasil. Eles desembolsaram US$ 48,3 milhões. Em seguida, vieram os viajantes do Reino Unido, França e México. Os crescimentos mais significativos, conforme a bandeira, foram de turistas australianos, com um aumento de 835%, colombianos (765%), chilenos (519%) e mexicanos (396%).
Algumas cidades-sede dos jogos tiveram mais de 100% de crescimento nos gastos de turistas com cartões durante o Mundial, segundo a Visa, sendo que alguns avanços passaram dos 800%. Foi o caso de Natal (RN), com alta de 851%, e Cuiabá, com expansão de 963%. Outros destaques, conforme a Visa, foram Curitiba (PR), avanço de 167%, e Manaus (AM), de 409%, se comparado ao mesmo período do ano passado.
Para Rubén Osta, diretor-geral da Visa do Brasil, esses dados mostram que a Copa no Brasil tem gerado um impacto positivo na economia de regiões que são menos visitadas por turistas internacionais. “A fase de grupos da Copa do Mundo do Brasil mostrou que o turismo internacional foi muito além das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, e levou torcedores atrás de seus times por todo o Brasil”, afirma ele, em nota à imprensa.