
Em 2008, quando Maria de Fátima era prefeita, o município assinou convênio no valor de R$ 300 mil com o Ministério do Turismo, com depósito em parcela única, com suposto objetivo de realizar o Arraial dos 51 anos de Orós. Porém, as investigações apontam que os réus simularam a realização do evento, prestando contas com apresentação de notas fiscais, recibos, declarações e anexos fotográficos falsos.
Segundo o MPF, a verba desviada foi utilizada para o pagamento de dívidas pessoais da ex-gestora e do marido, José Gabriel Bezerra Filho. O órgão ainda afirma que os demais envolvidos são os empresários João Lourenço da Silva e Danuzio César Almeida proprietários da empresa J Lourenço da Silva Festas (nome fantasia: Xote Xodó) que teria vencido o suposto procedimento licitatório na modalidade pregão eletrônico que a Prefeitura disse ter realizado, na prestação de contas.