Na última segunda-feira (22), o diretor operacional da Cagece, Adeilson Rolim, esteve juntamente com os demais diretores do órgão, na Câmara Municipal de Vereadores atendendo a convocação do vereador Vicente Junior para discutir a crise do abastecimento de água da cidade.
Desde janeiro deste ano, quando o açude Raimundo Morais secou e a Cagece parou de captar água desse reservatório os problemas de desabastecimento na sede urbana do município surgiram. A gravidade do problema é tamanha que levou a um caos a cidade, em virtude das faltas constantes de água em todos os bairros.
Segundo relatos dos populares, algumas localidades não chega água nas torneiras a mais de 30 dias.
O diretor da Cagece, afirmou que a adutora Emergencial Antônio Capistrano, que trás água do açude Trussu não tem condições técnicas de abastecer todos os bairros da cidade. Segundo o diretor, a capacidade da adutora é de 140 mil m³ por hora, hoje, em virtude de uma série de problemas é captado apenas 120 mil m³, quando a necessidade real para abastecer de forma satisfatória todos os bairros da sede seria de 200 mil m³. Há uma deficiência de 80 mil m³, o que ocasiona a falta de água nos bairros mais afastados do centro da cidade.
De acordo com as explicações do responsável pelo órgão, mesmo após os reparos necessários da adutora, os problemas de desabastecimento em alguns bairros vão continuar existindo.
O que ficou entendido de forma clara de que o responsável maior pela problemática da falta de água na cidade é a atual gestão municipal, órgão concedente, que tem a obrigatoriedade de viabilizar estruturas (adutoras, poços profundos, cisternas e caminhões-pipa) para que a Cagece, empresa parceira, possa operar o sistema de abastecimento da cidade.
O diretor afirmou que o comitê formado pela COGERH, SOHIDRA e CAGECE, propôs ao prefeito do município outras alternativas para complementar o abastecimento de água na sede da cidade, tais como: a perfuração de poços nos bairros, operação pipa e os poços de Jacó na barragem Dr.Tibúrcio Soares e açude Raimundo Morais.
Os vereadores de Acopiara ficaram satisfeitos com as explanações do diretor da Cagece e a sensação foi de necessidade de unir forças para resolver esse grande problema.
Informações repassadas pelo vereador Vicente Junior.