A aprovação do governo Dilma Rousseff, índice de eleitores que o
consideram ótimo ou bom, é de 33%, segundo pesquisa do instituto
Datafolha divulgada nesta sexta-feira (6). A pesquisa ouviu 4.337
eleitores em 207 municípios entre os dias 3 e 5 deste mês. No
levantamento de maio do Datafolha, a aprovação do governo era de 35%.
A pesquisa tem margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para
menos. A aprovação do governo Dilma se aproxima do nível que atingiu em
junho do ano passado (30%), após o auge dos protestos de rua.
No levantamento divulgado nesta sexta, 38% avaliaram o governo como regular e, 28%, como ruim ou péssimo.
Em maio, o percentual de eleitores que consideraram o governo regular
também foi de 38%. Naquele levantamento, os que avaliaram o governo como
ruim ou péssimo foi de 26%.
A nota média que os entrevistados deram para o governo foi de 5,6. A
pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o
número BR-00144/2014.
A pesquisa apurou também a percepção da população sobre a economia do
país. Segundo o levantamento, 36% acham que a situação vai piorar nos
próximos meses. Esse número é oito pontos maior que o da pesquisa
anterior, de maio.
De acordo com a pesquisa, esta é a primeira vez, desde o governo Lula,
que a porcentagem de pessimistas com a economia supera os que acham que
tudo vai ficar como está. No levantamento, 32% disseram que o cenário
econômico no país não vai mudar. Em maio, esse índice foi de 41%.
A pesquisa apontou ainda que 64% da população acham que a inflação vai
aumentar, ante 58% que tinham essa opinião em maio. O índice dos que
acham que a inflação vai ficar como está foi de 21% no levantamento
atual. No de maio, foi de 29%.
Também cresceu a porcentagem de brasileiros que espera diminuição no
poder de compra dos salários, de 34% na pesquisa de maio para 38% no
atual levantamento. O índice era de 28% em novembro.
A expectativa de aumento no desemprego também aumentou, foi de 42% em
maio para 48% na atual pesquisa. 28% acham que o desemprego vai ficar
como está, ante 33% que tinham essa opinião em maio.