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sexta-feira, 6 de junho de 2014

Aprovação do governo Dilma é de 33%, diz pesquisa Datafolha

A aprovação do governo Dilma Rousseff, índice de eleitores que o consideram ótimo ou bom, é de 33%, segundo pesquisa do instituto Datafolha divulgada nesta sexta-feira (6). A pesquisa ouviu 4.337 eleitores em 207 municípios entre os dias 3 e 5 deste mês. No levantamento de maio do Datafolha, a aprovação do governo era de 35%. 

A pesquisa tem margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. A aprovação do governo Dilma se aproxima do nível que atingiu em junho do ano passado (30%), após o auge dos protestos de rua.

No levantamento divulgado nesta sexta, 38% avaliaram o governo como regular e, 28%, como ruim ou péssimo.

Em maio, o percentual de eleitores que consideraram o governo regular também foi de 38%. Naquele levantamento, os que avaliaram o governo como ruim ou péssimo foi de 26%.

A nota média que os entrevistados deram para o governo foi de 5,6. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00144/2014.

A pesquisa apurou também a percepção da população sobre a economia do país. Segundo o levantamento, 36% acham que a situação vai piorar nos próximos meses. Esse número é oito pontos maior que o da pesquisa anterior, de maio.

De acordo com a pesquisa, esta é a primeira vez, desde o governo Lula, que a porcentagem de pessimistas com a economia supera os que acham que tudo vai ficar como está. No levantamento, 32% disseram que o cenário econômico no país não vai mudar. Em maio, esse índice foi de 41%. 

A pesquisa apontou ainda que 64% da população acham que a inflação vai aumentar, ante 58% que tinham essa opinião em maio. O índice dos que acham que a inflação vai ficar como está foi de 21% no levantamento atual. No de maio, foi de 29%.

Também cresceu a porcentagem de brasileiros que espera diminuição no poder de compra dos salários, de 34% na pesquisa de maio para 38% no atual levantamento. O índice era de 28% em novembro.

A expectativa de aumento no desemprego também aumentou, foi de 42% em maio para 48% na atual pesquisa. 28% acham que o desemprego vai ficar como está, ante 33% que tinham essa opinião em maio.