Ainda no 1.º ano do ensino médio, Matheus Bruxelas foi aprovado pela
primeira vez no vestibular: para Veterinária na Universidade Federal de
Mato Grosso (UFMT) e Engenharia Florestal na Federal de Mato Grosso do
Sul (UFMS) e do Triângulo Mineiro (UFTM). No 2.º ano, mais aprovações:
foi admitido em Odontologia na USP e Educação Física na Unesp. Mas foi
neste ano que ele atingiu uma marca surpreendente: aos 16 anos, foi
aprovado em nove vestibulares de Medicina.
Décimo
nono colocado na Medicina de Ribeirão Preto da USP e aprovado ainda nas
Federais do Triângulo Mineiro (UFTM), do Paraná (UFPR), de Viçosa
(UFV), Unesp e em mais quatro universidades privadas, Matheus é descrito
pelos professores como um menino que sabe equilibrar a diversão e os
estudos. “Ele não é daqueles nerds que só pensam em estudar”, garante
Roselane Alarcon, diretora do Objetivo Alto Padrão, escola de Franca,
interior de São Paulo, onde Matheus estudou.
“Gosto de
jogar basquete e tocar piano, mas tive de parar uns seis meses para me
preparar para o vestibular”, conta ele, que chegou a estudar 12 horas
por dia na reta final. “Mesmo assim, não deixava de me divertir nos fins
de semana.” Para ele, a dedicação é o principal pré-requisito para quem
pretende entrar em cursos concorridos. “Se você não tiver dedicação, é
melhor nem tentar”, diz.
Regina Trindade, mãe de Matheus,
conta que muitos amigos a aconselharam a mandar o filho para fora.
“Preferimos mantê-lo aqui (em Franca), onde ele tem amor e uma boa
estrutura”, afirma a dentista, que também apostou em uma ajuda extra.
“Deixei uma vela acesa desde o primeiro dia de vestibular até sair o
resultado.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.