Joserlânio Amorim de Brito, de 21 anos, foi encontrado morto na manhã desta quarta-feira, na cadeia pública do município do Crato, na região do Cariri, sul do Ceará.
Ele havia sido preso nesta terça-feira (22), suspeito de ter matado, por asfixia, a ex-companheira Maria Alana Gomes, 18 anos, na tarde de segunda-feira (22) e escondido o corpo embaixo da cama. Ao ser preso, Joserlânio confessou o crime. Segundo ele, o homicídio foi motivado pela cobrança do dinheiro referente a oito meses de atraso da pensão alimentícia do filho do casal.
De acordo com o capitão Luciano Rodrigues, comandante da Companhia Militar do Crato, Joserlânio foi encaminhado para a Cadeia Pública do Crato e colocado na cela de triagem, onde já estavam sete outros detentos. De acordo com a polícia, Joserlânio Amorim de Brito foi assassinado com golpes de cossoco, uma espécie de faca artesanal. Os sete detentos foram levados para a delegacia, onde prestam depoimento. Inquérito policial foi instaurado para identificar os autores do crime.
Maria Alana Gomes estava desaparecida deste o meio-dia desta segunda-feira, quando teria ido até a casa de Joserlânio tratar da festa de aniversário de um ano do filho do casal. À policia, o ele contou que a garota foi à casa dele e, depois de fazer sexo com ela, cometeu o crime. Para evitar que o crime fosse descoberto pelos familiares, o homem escondeu o corpo embaixo da cama.
Ainda segundo a polícia, na madrugada desta terça-feira, quando os moradores da casa dormiam, ele pegou o corpo da gatota e levou a um local ermo, nas imediações de um campo de futebol, onde enterrou em uma cova rasa.
Preocupados com o sumiço da filha, os pais de Alana procuraram a polícia para denunciar o desaparecimento. O primeiro a ser investigado foi o suspeito, que negou a autoria do crime. Como ele já responde por agressão à sogra e cumpre medida protetiva por agressão à ex-mulher, a polícia insistiu nas investigações. Por volta do meio dia desta terça-feira, o suspeito foi preso em casa. Segundo a polícia, evidências indicam ter havido premeditação. A primeira evidência, de acordo com o Capitão Luciano, foi o pedido de empréstimo de uma enxada a um vizinho alguns dias antes do crime.