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terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

UFC é a 3ª instituição de nível superior mais procurada por estudantes no Sisu em 2017

A Universidade Federal do Ceará (UFC) mais uma vez esteve entre as instituições mais procuradas por novos estudantes universitários no Brasil. De acordo com o balanço divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) nesta segunda-feira (6), a UFC foi a terceira instituição de ensino superior mais procurada do país no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) em 2017.
O levantamento do MEC apontou que a universidade cearense, que teve quase 141 mil inscrições, ficou atrás apenas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que teve 171 mil alunos inscritos, e da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com 144 mil inscrições.
A procura dos novos universitários pela instituição cearense não é algo novo. Desde que o Sisu foi implantado como método de seleção, em 2010, a UFC se configurou entre as instituições de nível superior mais procuradas. 
Enem prisional
Assim como no ano passado, pelo menos quatro presidiários do Ceará também tiveram resultado positivo no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os internos conseguiram vagas nos cursos de Engenharia de Agricultura, Engenharia de Telecomunicações, Química e Ciências Sociais, por meio do Sisu (Sistema de Seleção Unificada).
Todos os privados de liberdade se encontram na Cadeia Pública, Instituto Psiquiátrico Governador Stênio Gomes (IPGSG), Casa de Privação Provisória de Liberdade Professor José Jucá Neto (CPPL III) e Centro de Execução Penal e Integração Social Vasco Damasceno Weyne (Cepis).
De acordo com Rodrigo Morais, assessor educacional da Sejus, esses números podem crescer ao longo desta semana. “Teremos a segunda chamada do Sisu, inscrições para o Programa Universidade para Todos, e o Sisu específico para Educação Profissional e Tecnológica”, lembra Rodrigo.
Socorro França, titular da Sejus, acredita que a educação é um dos caminhos que precisam ser fortalecidos quando se fala na ressocialização dos internos do sistema prisional. “Nosso desejo é manter esse número em uma trajetória crescente. Com mais internos ocupados e trilhando um novo caminho para quando saírem da prisão”, enfatiza.
Os internos que foram aprovados no Sisu e em outros programas de inclusão no ensino superior só poderão frequentar os cursos escolhidos com uma autorização judicial.
Fonte: Tribuna do Ceará