Cerca de 21 milhões de motociclistas circulam, diariamente, por todo país. A sensação é que as cidades estão, a cada dia, mais cheias de motos. Mas a impressão não condiz com o atual cenário do mercado.
Dados de entidades mostram que nos últimos três anos o setor passa por uma retração. Em 2011, foram mais de dois milhões de unidades vendidas; um ano depois, o número chegou a 1,6 milhão; e, em 2013, cerca de 1,5 milhão.
Para o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, a tendência é que as vendas continuem caindo até o final do ano.
Mas se por um lado o mercado teima em não acelerar, o número de acidentes vai na contramão.
As mortes envolvendo motos lideram o ranking de batidas e representam pelo menos 155 mil internações por ano, que custam aos cofres públicos mais de R$ 205 milhões.